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Notícias→SEGURANÇA PÚBLICA →Operação Mão de Ferro 2: Polícia Civil de MT cumpre mandados contra adolescentes envolvidos em crimes digitais graves

Operação Mão de Ferro 2: Polícia Civil de MT cumpre mandados contra adolescentes envolvidos em crimes digitais graves

Ação nacional coordenada pelo MJSP mira rede criminosa que atuava em plataformas digitais aliciando e ameaçando adolescentes; menores são alvos em Sinop e Rondonópolis

Por João Ricardo
27 de Maio de 2025 às 09:19

A Polícia Civil do Estado de Mato Grosso, em parceria com o Laboratório de Operações Cibernéticas do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), deflagrou nesta terça-feira (27) a Operação Mão de Ferro 2. A ofensiva nacional tem como alvo crimes cibernéticos de extrema gravidade, com foco em práticas que vitimam crianças e adolescentes em todo o país.

A operação ocorre de forma simultânea em 12 estados brasileiros — Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Piauí, Rio Grande do Sul, Sergipe e São Paulo — com o cumprimento de 22 mandados judiciais, entre buscas, prisões temporárias e internações socioeducativas.

Ações em Mato Grosso

Em território mato-grossense, três ordens judiciais estão sendo cumpridas. Em Sinop, uma adolescente de 16 anos foi alvo de mandado de busca e apreensão domiciliar. Já em Rondonópolis, um adolescente de 15 anos, apontado como líder do grupo criminoso, foi alvo de dois mandados — um de busca e apreensão e outro de internação provisória.

O menor já havia sido identificado na primeira fase da operação, deflagrada em agosto de 2024, e também foi alvo da Operação Discórdia, desencadeada pela Polícia Civil no mês de abril.

As ações contam com o apoio da 1ª Delegacia de Polícia de Sinop e da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher de Rondonópolis. A operação integra a estratégia da Polícia Civil dentro do programa Tolerância Zero, do Governo de Mato Grosso, que reforça o enfrentamento a facções criminosas e crimes digitais.

Rede criminosa organizada

As investigações revelaram uma rede estruturada com participação de adolescentes, envolvida em crimes como indução à automutilação e ao suicídio, stalking, ameaças, pornografia infantil, apologia ao nazismo e invasão de sistemas informatizados, inclusive com acesso indevido a bancos de dados públicos.

Essas práticas ocorriam em plataformas como WhatsApp, Telegram e Discord. Os investigados utilizavam esses canais para disseminar conteúdos violentos, coagir psicologicamente vítimas — em sua maioria adolescentes — e expô-las de forma pública, causando severos danos emocionais.

Integração nacional

Segundo Rodney Silva, diretor de Operações Integradas e de Inteligência da Secretaria Nacional de Segurança Pública do MJSP, a integração entre as Polícias Civis dos estados foi essencial para o sucesso da operação.

“O Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio do Laboratório, promoveu a integração operacional entre as Polícias Civis dos estados, possibilitando uma ação coordenada, simultânea e robusta. A troca de informações foi fundamental para proteger nossas crianças e adolescentes”, destacou.

 

O delegado Gustavo Godoy Alevado, da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos, pontuou que a operação é resultado de investigação minuciosa:

“A deflagração da Operação Mão de Ferro 2 é uma resposta firme do Estado à violência digital contra crianças e adolescentes.”

Crimes e penas

Os investigados poderão responder por diversos crimes graves, incluindo:

Indução, instigação ou auxílio à automutilação e ao suicídio (pena de 2 a 6 anos, podendo dobrar se a vítima for menor)

Perseguição (stalking) (pena de 6 meses a 2 anos, aumentada em casos envolvendo crianças)

Ameaça (pena de 1 a 6 meses ou multa)

Produção, armazenamento e compartilhamento de pornografia infantil (penas variando de 1 a 6 anos)

Apologia ao nazismo (pena de 2 a 5 anos)

Somadas, as penas podem ultrapassar 20 anos de reclusão, além de multas.

Nome da operação

A denominação “Mão de Ferro” simboliza a resposta firme e coordenada do Estado brasileiro contra crimes digitais de alta periculosidade, em especial os que vitimam crianças e adolescentes. A operação busca combater a violência psicológica, o discurso de ódio e a incitação à autodestruição no ambiente virtual.

Reforço à denúncia

O delegado titular da DRCI, Guilherme Berto Nascimento Fachinelli, reforçou a importância da continuidade das ações e do papel da denúncia anônima.

“A atuação integrada tem sido fundamental para neutralizar redes criminosas que operam no ambiente digital. Seguiremos firmes na proteção da infância e juventude e na responsabilização de criminosos que se escondem por trás da aparente impunidade da internet.”

A Polícia Judiciária Civil orienta que denúncias anônimas podem ser feitas por meio do número 197 ou pelos canais digitais oficiais. O apoio da população é essencial para o combate a esse tipo de crime.

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