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Polícia Federal deflagra Operação Sem Franquia e combate fraudes no DPVAT em Mato Grosso
A Polícia Federal continuará as investigações para identificar todos os envolvidos no esquema e esclarecer a dinâmica da fraude.
Por João Ricardo
25 de Julho de 2024 às 12:03
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (25/7) a Operação Sem Franquia, com o objetivo de desarticular um esquema criminoso que visava fraudar o seguro DPVAT. As ações se concentram em Cuiabá, Várzea Grande e Jangada, com o cumprimento de 13 mandados de busca e apreensão.
A operação, que teve início a partir de uma denúncia da Centralizadora Nacional do DPVAT (CEVAT), apura a existência de um esquema que utilizava boletins de ocorrência e prontuários médicos falsos para solicitar indenizações do seguro. Ao todo, foram identificados indícios de fraude em 79 pedidos, protocolados por advogados e despachantes da região.
De acordo com as investigações, os criminosos manipulavam documentos médicos e policiais para simular acidentes e lesões, com o objetivo de obter pagamentos indevidos do seguro DPVAT. A Polícia Federal trabalha para identificar todos os envolvidos no esquema e responsabilizá-los criminalmente.
Apoio de órgãos de controle
A Operação Sem Franquia contou com o apoio da Cooperação Técnica do SNA (Sistema Nacional de Auditoria do SUS), prestada pelo Serviço de Auditoria do DenaSUS em Mato Grosso, e da Auditoria Geral do SUS (AGSUS/SES/MT).
Essas instituições participaram ativamente das investigações e auxiliaram no cumprimento dos mandados de busca e apreensão.
Impacto da fraude
As fraudes no seguro DPVAT geram um prejuízo significativo para toda a sociedade, pois elevam os custos do seguro para todos os contribuintes. Além disso, prejudicam os verdadeiros beneficiários do seguro, que necessitam dos recursos para arcar com as despesas médicas e sociais decorrentes de acidentes de trânsito.
Próximos passos
A Polícia Federal continuará as investigações para identificar todos os envolvidos no esquema e esclarecer a dinâmica da fraude. Os investigados poderão responder pelos crimes de estelionato, falsidade ideológica e organização criminosa.