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Secretaria de Saúde de Lucas do Rio Verde alerta para cuidados com saúde respiratória devido à fumaça e clima seco
A Secretaria de Saúde segue monitorando a situação e reforçando as orientações para a população, com o objetivo de minimizar os impactos na saúde.
Por João Ricardo
05 de Setembro de 2024 às 10:43
Com o aumento das queimadas e a baixa umidade do ar, a Secretaria de Saúde de Lucas do Rio Verde emitiu um alerta à população sobre os cuidados necessários para proteger a saúde respiratória. A situação atual tem causado uma maior demanda nos postos de saúde, com um aumento de pacientes apresentando sintomas respiratórios. Segundo a secretária adjunta de Saúde e enfermeira, Kelly Paludo, o agravamento da qualidade do ar tem sido um dos principais desafios.
“Além da baixa umidade do ar, estamos enfrentando o agravante da fumaça, o que tem piorado a qualidade do ar que estamos respirando”, destacou Paludo. A fumaça proveniente das queimadas, aliada ao clima seco, tem gerado uma série de complicações respiratórias, como alergias, bronquite e piora em casos de asma.
A secretária adjunta reforça que algumas medidas simples podem ajudar a minimizar os efeitos nocivos da fumaça e da baixa umidade. Evitar ambientes fechados e aglomerados, onde a proliferação de vírus e bactérias é maior, é uma das recomendações. Além disso, Paludo enfatiza a importância de manter os espaços arejados e realizar a limpeza com panos úmidos. “Isso evita o acúmulo de poeira e alérgenos, que podem desencadear crises alérgicas”, explica. Ela também recomenda evitar o uso excessivo de tapetes, que acumulam poeira e pioram a qualidade do ar dentro de casa.
A hidratação é outra prioridade. Kelly Paludo lembra que, com as altas temperaturas, que chegam a 42 graus, é comum que as pessoas esqueçam de ingerir líquidos. “Manter o corpo hidratado é essencial para prevenir complicações respiratórias e evitar a piora das condições de saúde, principalmente nesta época”, orienta a enfermeira.
Sobre o uso de umidificadores, a secretária adjunta explica que esses aparelhos podem ser eficazes, mas devem ser utilizados com moderação. “Recomendamos o uso por períodos determinados, não o dia inteiro, para evitar problemas relacionados ao excesso de umidade”, orienta.
Grupos vulneráveis, como crianças e idosos, merecem atenção especial. Paludo sugere cuidados redobrados, como manter a hidratação constante, evitar atividades físicas nos horários mais quentes do dia – entre 10h e 16h – e garantir a limpeza doméstica sem o uso de vassouras, que espalham partículas alergênicas.
A Secretaria de Saúde segue monitorando a situação e reforçando as orientações para a população, com o objetivo de minimizar os impactos na saúde respiratória e evitar complicações entre os mais vulneráveis.