Casos de sífilis em gestantes aumentam mais de 530% em Mato Grosso nos últimos 10 anos
No primeiro semestre de 2024, 912 grávidas foram diagnosticadas com a infecção, revelando avanço preocupante da doença. Especialistas alertam para riscos de malformações fetais e a importância do pré-natal.
Por João Ricardo
18 de Outubro de 2024 às 15:11
Os casos de sífilis em gestantes em Mato Grosso cresceram 530% nos últimos dez anos, segundo o Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde. Em 2023, foram registrados 1.853 casos em grávidas, e no primeiro semestre de 2024, o número já alcançou 912 notificações. O aumento progressivo das infecções tem sido observado desde 2013, quando foram contabilizados 293 casos.
A taxa de detecção durante a gestação também atingiu o maior patamar da última década, com 31,6 casos para cada 100 mil nascidos vivos. Médicos consideram o cenário alarmante, pois a sífilis é uma das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) mais comuns entre gestantes, e está associada a sérios riscos, como aborto, morte intrauterina, microcefalia e outras malformações fetais.
A sífilis congênita, transmitida da mãe para o bebê durante a gravidez ou parto, foi detectada em 278 bebês menores de um ano em 2023. Em 2024, já são 187 casos registrados. A taxa de óbito por sífilis congênita em 2021 foi de 6,8 a cada 100 mil nascidos vivos. Os casos mais graves da doença ocorrem quando não há tratamento adequado, evoluindo para a fase terciária, que pode causar lesões graves e, em casos extremos, levar à morte tanto da mãe quanto do bebê.
A médica especialista em gestação de risco, Annie Caroline Magalhães Santos, reforça a importância do acompanhamento pré-natal e da preparação tanto da mulher quanto do parceiro antes de uma gravidez planejada. Ela destaca que a sífilis pode ser adquirida ou congênita, sendo transmitida por relações sexuais sem preservativo ou por transfusões de sangue. “O diagnóstico precoce é essencial para o sucesso do tratamento e para minimizar os riscos à saúde da mãe e do bebê”, explica a médica.
Annie ainda salienta que a mortalidade fetal pode atingir até 40% nos primeiros meses de vida, em casos de sífilis não tratada. "O exame de sorologia faz parte do pré-natal, por isso é crucial que as gestantes iniciem as consultas o quanto antes, e que o parceiro também realize o teste e receba tratamento, caso necessário", conclui.
A taxa de detecção durante a gestação também atingiu o maior patamar da última década, com 31,6 casos para cada 100 mil nascidos vivos. Médicos consideram o cenário alarmante, pois a sífilis é uma das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) mais comuns entre gestantes, e está associada a sérios riscos, como aborto, morte intrauterina, microcefalia e outras malformações fetais.
A sífilis congênita, transmitida da mãe para o bebê durante a gravidez ou parto, foi detectada em 278 bebês menores de um ano em 2023. Em 2024, já são 187 casos registrados. A taxa de óbito por sífilis congênita em 2021 foi de 6,8 a cada 100 mil nascidos vivos. Os casos mais graves da doença ocorrem quando não há tratamento adequado, evoluindo para a fase terciária, que pode causar lesões graves e, em casos extremos, levar à morte tanto da mãe quanto do bebê.
A médica especialista em gestação de risco, Annie Caroline Magalhães Santos, reforça a importância do acompanhamento pré-natal e da preparação tanto da mulher quanto do parceiro antes de uma gravidez planejada. Ela destaca que a sífilis pode ser adquirida ou congênita, sendo transmitida por relações sexuais sem preservativo ou por transfusões de sangue. “O diagnóstico precoce é essencial para o sucesso do tratamento e para minimizar os riscos à saúde da mãe e do bebê”, explica a médica.
Annie ainda salienta que a mortalidade fetal pode atingir até 40% nos primeiros meses de vida, em casos de sífilis não tratada. "O exame de sorologia faz parte do pré-natal, por isso é crucial que as gestantes iniciem as consultas o quanto antes, e que o parceiro também realize o teste e receba tratamento, caso necessário", conclui.