O cenário logístico de Mato Grosso atinge um novo patamar nesta quinta-feira (18.12). Em um movimento que posiciona o estado como o detentor do maior volume de entregas rodoviárias do Brasil em 2025, o Governo de Mato Grosso e a Concessionária Nova Rota do Oeste realizam a Expedição 163. O evento marca a inauguração de 130 quilômetros de pistas duplicadas e quatro viadutos no trecho que liga Cuiabá a Sinop.
Com este novo pacote, a atual gestão alcança a marca de 260 km de duplicação entregues na "Rodovia da Mudança". Para os motoristas e produtores de Lucas do Rio Verde, o destaque da programação ocorre às 11h, com a liberação de 49 km de pista duplicada entre Lucas e Nova Mutum, um gargalo histórico que agora ganha fluidez e segurança.
Investimento Bilionário e Comitiva de Peso
A obra é fruto de um modelo de gestão que assumiu a concessão da rodovia para destravar investimentos. Ao todo, os novos trechos integram oito contratos que somam R$ 4,1 bilhões.
O governador Mauro Mendes lidera a comitiva, acompanhado por figuras centrais do setor, como Cidinho Santos (Nova Rota do Oeste), diretores da ANTT e Luciana Costa, diretora de Infraestrutura do BNDES. A presença de representantes nacionais sublinha a relevância da BR-163 não apenas para o escoamento da safra luverdense, mas para a balança comercial brasileira.
Cronograma da Expedição 163 (Quinta-feira, 18/12):
A comitiva percorrerá os principais pontos de intervenção, transformando a rodovia em um palco de entregas sucessivas:
- 08h30: Abertura oficial na Inpasa, em Sinop.
- 10h10: Liberação de 25 km entre Sinop e Sorriso (trecho com o melhor índice de regularidade - IRI - do país).
- 11h00: Liberação de 49 km de duplicação entre Lucas do Rio Verde e Nova Mutum (KM 650).
- 12h30: Inauguração do viaduto em Nova Mutum (KM 593).
- 13h30: Cerimônia final e balanço dos 130 km entregues.
A entrega desses 130 km simboliza o fim de uma era de incertezas na rodovia e o início de um período de maior competitividade para o agronegócio regional. Para Lucas do Rio Verde, que está no coração desse eixo, a obra representa redução de custos de frete e, acima de tudo, a preservação de vidas.