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Lesões de pele em crianças levam Secretaria de Saúde de Lucas do Rio Verde a investigar causas ambientais
Equipes da Vigilância Estadual e Regional de Sinop acompanham casos após registros de reações alérgicas em contato com grama, principalmente na Praça do Bandeirantes.
Por João Ricardo
21 de Agosto de 2025 às 10:07
A Secretaria Municipal de Saúde de Lucas do Rio Verde se reuniu nesta quarta-feira (20) com representantes do Escritório Regional de Saúde de Sinop e da Vigilância em Saúde do Estado de Mato Grosso. O encontro foi motivado pelo surgimento de lesões de pele, sobretudo em crianças que tiveram contato com grama em espaços públicos.
O primeiro caso foi registrado no fim de julho, em um paciente que esteve na Praça José Ivo Dotto, conhecida como Praça do Bandeirantes. Diante da situação, o município chegou a interditar o local para análise e sanitização, reabrindo-o após os primeiros procedimentos de investigação.
O coordenador do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievis-MT), Menandes Neto, explicou que a presença da equipe estadual tem como objetivo apoiar a Prefeitura nas investigações.
“Estamos em Lucas do Rio Verde colhendo as primeiras informações, analisando todas as possibilidades que podem estar relacionadas a contaminações ambientais e também a possíveis alergias a pólen, ou qualquer outra substância”, afirmou.
Segundo a secretária municipal de Saúde, Dra. Fernanda Heldt Ventura, os sintomas identificados até o momento estão ligados a um tipo de alergia.
“São manchas vermelhas na pele, principalmente em áreas de dobra, acompanhadas de coceira. Felizmente, os sintomas duram poucos dias, mas ao primeiro sinal é importante que o paciente procure uma unidade básica de saúde para receber os cuidados necessários e que possamos registrar o número de casos no município”, destacou.
Após a reunião, os técnicos visitaram a Praça do Bandeirantes para coletar informações no local e levantar hipóteses sobre o possível agente causador.
A diretora do Escritório Regional de Saúde de Sinop, Elaine Alves da Silva, reforçou que é necessário reunir todos os dados para identificar padrões comuns.
“Precisamos coletar informações para que possamos analisar. Vimos que temos pontos em comum, como a presença de grama, e que os sintomas atingiram tanto crianças quanto adultos. Todas essas características entram nos protocolos para que possamos dar o encaminhamento ideal”, pontuou.
Além da Praça do Bandeirantes, relatos semelhantes surgiram em outros espaços públicos de Lucas do Rio Verde, ampliando a área de investigação das autoridades de saúde.