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Imagem: Divulgação
Golpe em E-commerce: Criminosos usam nome de loja de Lucas do Rio Verde para vendas falsas
Proprietária da 'Shopping das Makes' denuncia clonagem de marca; Polícia Civil investiga esquema que atinge consumidores em vários estados
Por João Ricardo
25 de Novembro de 2025 às 06:15
Consumidores de Lucas do Rio Verde e de diversas partes do Brasil estão sendo vítimas de um esquema criminoso que utiliza páginas falsas para simular vendas online. O golpe consiste em clonar a identidade visual de lojas estabelecidas, induzindo o comprador a adquirir produtos que nunca são entregues.
Um dos alvos recentes dos criminosos é a empresária Sandra Binotti, proprietária da loja Shopping das Makes no município. Os golpistas criaram um site fraudulento, replicando a logomarca e o design da loja verdadeira, e passaram a anunciar produtos a preços bastante atrativos.
Modus Operandi Sofisticado
De acordo com a denúncia, para conferir uma falsa sensação de segurança e legitimidade à transação, os criminosos chegavam a fornecer aos compradores códigos de rastreamento de pedidos, utilizando o nome de uma suposta transportadora que, na realidade, não existia.
O golpe foi descoberto quando clientes, sem receberem os pedidos após alguns dias, começaram a entrar em contato com o telefone oficial da loja, que havia sido inserido na página fraudulenta. A empresária Sandra Binotti foi então notificada sobre a fraude e prontamente registrou um boletim de ocorrência.
Alerta da Polícia Civil
O delegado Breno Huller, titular da Delegacia Municipal de Lucas do Rio Verde, confirmou que o caso já está sob investigação. Ele enfatizou a importância de os consumidores redobrarem a atenção, especialmente neste período de alta nas compras de final de ano (Natal e Ano Novo), quando o volume de transações no e-commerce aumenta significativamente.
"Reforçamos que os compradores devem verificar cuidadosamente a autenticidade dos sites antes de realizar qualquer pagamento. É crucial conferir o endereço eletrônico da página, buscar por canais oficiais de atendimento, redes sociais verificadas e a reputação geral da loja", orientou o delegado Huller.
A recomendação da Polícia Civil é clara: em caso de qualquer sinal de suspeita, o consumidor deve evitar a compra e procurar diretamente o estabelecimento físico ou entrar em contato pelos canais de comunicação verdadeiros e conhecidos da empresa para confirmar a validade da oferta.