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PF, Polícia Civil e Receita Federal deflagram operação contra comércio ilegal de eletrônicos em Cuiabá e Várzea Grande
Ação conjunta cumpre 21 mandados e mira rede de lojas suspeita de vender produtos falsificados e importados ilegalmente em shoppings da região metropolitana
Por João Ricardo
29 de Abril de 2025 às 09:08
A Polícia Federal, a Polícia Civil de Mato Grosso e a Receita Federal deflagraram na manhã desta terça-feira (29) a operação Falsus Deviatis, com o objetivo de reprimir o comércio de eletrônicos falsificados e importados de forma clandestina. A ofensiva ocorre em Cuiabá e Várzea Grande, com foco em uma rede comercial com atuação expressiva nos principais shopping centers da região metropolitana.
Cerca de 65 policiais federais, 72 policiais civis e 56 servidores da Receita Federal — entre auditores-fiscais e analistas tributários — participam da ação. Ao todo, estão sendo cumpridos 21 mandados de busca e apreensão, além do sequestro de bens móveis e imóveis. As ordens judiciais foram expedidas pela 5ª Vara Federal Criminal de Mato Grosso.
As investigações começaram a partir de representações fiscais encaminhadas pela Receita Federal, após fiscalizações realizadas em diversas unidades da rede de lojas de eletrônicos e acessórios. Nessas ações, foram apreendidos produtos importados sem comprovação fiscal e com indícios de falsificação.
Durante o inquérito policial, a PF apurou que o grupo é composto por três redes de lojas com forte presença no comércio regional. Foi constatada ainda a utilização de laranjas para ocultar a verdadeira propriedade das empresas e dos bens adquiridos por meio das atividades ilícitas.
A operação conta com o apoio da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon), da Polícia Judiciária Civil, que ficará responsável pela investigação dos crimes contra a propriedade imaterial e infrações às relações de consumo.
Os investigados poderão responder por uma série de crimes, entre eles: descaminho, contrabando, associação criminosa, lavagem de dinheiro, violação de propriedade de marca e concorrência desleal, além da comercialização de produtos impróprios ao consumo.