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PERDAS COM PRÊMIO NEGATIVO PARA OS GRÃOS PODEM CHEGAR A R$ 41 BILHÕES

VALOR É CAUSADO PELA INEFICIÊNCIA NO PÓS-COLHEITA, DESDE AS FAZENDAS ATÉ O EMBARQUE NOS PORTOS

Por Claudinei Sorce
03 de Maio de 2024 às 11:32

Prêmios Negativos de Exportação Ameaçam o Agronegócio Brasileiro: Um Estudo Detalha Impactos e Soluções.

Prejuízo de R$ 41,4 bilhões em dois anos: Um estudo realizado pelo analista Carlos Cogo a pedido da Kepler Weber e divulgado na Agrishow 2024 acende a luz vermelha para o agronegócio brasileiro. 

O levantamento revela que, pela primeira vez na história, o país terá prêmios negativos de exportação para soja e milho por um período de dois anos, resultando em um prejuízo colossal de R$ 41,4 bilhões para o setor.

INEFICIÊNCIA PÓS-COLHEITA: A Raiz do Problema: A culpa por essa situação reside na ineficiência da cadeia logística pós-colheita, desde as fazendas até o embarque dos grãos nos portos. 

A falta de infraestrutura adequada, como armazéns e silos, gera gargalos logísticos e pressiona os preços durante a safra, levando à formação de prêmios negativos.

SOJA E MILHO MAIS AFETADOS: O estudo de Cogo indica que o milho será o grão mais impactado, com perdas acumuladas de R$ 21,2 bilhões nos dois anos. No caso da soja, o prejuízo estimado é de R$ 20,1 bilhões no mesmo período.

MEDIDAS URGENTES NECESSÁRIAS: Diante desse cenário preocupante, especialistas alertam para a necessidade de medidas urgentes para solucionar o problema. Bernardo Nogueira, CEO da Kepler Weber, destaca a importância de investir na ampliação da capacidade de armazenagem, estimada em mais de 100 milhões de toneladas. "Sem ter onde guardar o que produz, o produtor precisa vender a safra toda ao mesmo tempo e isso impacta na formação dos prêmios para exportação", explica ele.

ARMAZENAGEM EM FOCO: O investimento em infraestrutura de armazenagem surge como solução crucial para o agronegócio brasileiro. Segundo Nogueira, essa medida trará maior eficiência à cadeia, dará poder de decisão ao agricultor sobre o momento ideal de venda e, consequentemente, levará a melhores ganhos para o setor.

SINAIS DE MELHORA NO CURTO PRAZO? Apesar do panorama desafiador, alguns indicadores sugerem uma possível melhora no curto prazo. João Brikhan, CEO da Sim Consult, aponta para a pressão de venda com o início da safra de inverno e a queda do frete marítimo como fatores que contribuem para a elevação dos prêmios.

CONCLUSÃO: O estudo de Carlos Cogo serve como um alerta sobre os riscos da ineficiência na cadeia logística pós-colheita para o agronegócio brasileiro. Investimentos em infraestrutura de armazenagem e a busca por soluções inovadoras para otimizar o escoamento da produção são medidas essenciais para garantir a competitividade do setor e evitar perdas bilionárias no futuro.



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