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Em reunião desta quarta-feira, Copom decidi sobre elevação de juros

Na última reunião, realizada em julho, o Copom indicou que o cenário econômico, tanto interno quanto externo, requer cautela.

Por João Ricardo
18 de Setembro de 2024 às 07:21

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) se reúne nesta quarta-feira (17) para decidir sobre a taxa básica de juros, a Selic, em meio a um cenário de incertezas. 

A recente valorização do dólar e os impactos da seca sobre os preços da energia e alimentos têm gerado dúvidas sobre a possibilidade de o colegiado elevar os juros pela primeira vez em mais de dois anos.

Na última reunião, realizada em julho, o Copom indicou que o cenário econômico, tanto interno quanto externo, requer cautela. 

De acordo com o boletim Focus, que coleta previsões de analistas do mercado, há uma expectativa de que a Selic suba 0,25 ponto percentual, com a taxa encerrando 2024 em 11,25% ao ano.

A decisão será anunciada no fim do dia, marcando um possível ajuste após a última alta ocorrida em agosto de 2022, quando a taxa foi elevada de 13,25% para 13,75% ao ano. 

Após um ano nesse patamar, o BC promoveu cortes sucessivos, totalizando sete reduções até maio deste ano, levando a Selic ao nível atual de 10,5% ao ano, o mais baixo desde fevereiro de 2022.

Pressões inflacionárias

Na ata de sua reunião mais recente, o Copom já havia expressado preocupações com a alta do dólar e o aumento dos gastos públicos, destacando a necessidade de maior vigilância sobre os fatores que influenciam a inflação. 

O boletim Focus também apontou uma piora nas expectativas para 2024, com a projeção de inflação subindo de 4,22% para 4,35%, aproximando-se do teto da meta de 3% estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que permite um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual, elevando o limite superior para 4,5%.

Embora o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) tenha registrado uma deflação de 0,02% em agosto, o primeiro resultado negativo desde junho de 2023, esse alívio é temporário. 

O aumento das tarifas de energia e o impacto da seca prolongada, que deve pressionar os preços dos alimentos, já foram mencionados pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, como fatores de risco. O ministro sugeriu, no entanto, que choques de oferta não devem ser combatidos com elevações de juros.

Nos últimos meses, segundo o IBGE, a inflação tem sido pressionada principalmente pelo aumento nos preços de alimentos e serviços. O IPCA acumulou uma alta de 4,24% nos últimos 12 meses, dentro da meta, mas muito próximo do teto.

Papel da Selic

A Selic, taxa usada nas operações do Tesouro Nacional e como referência para outras taxas de juros na economia, é o principal instrumento do Banco Central para controlar a inflação. Quando o Copom eleva a Selic, busca-se reduzir a demanda aquecida ao encarecer o crédito, o que tende a conter os aumentos de preços. 

No entanto, taxas de juros mais altas também podem frear o crescimento econômico, ao dificultar o acesso ao crédito. Por outro lado, quando a Selic é reduzida, há estímulos para o consumo e a produção, o que pode aquecer a economia, mas também reduzir o controle sobre a inflação.

As reuniões do Copom ocorrem a cada 45 dias. No primeiro dia, são feitas apresentações sobre o panorama econômico e financeiro nacional e global. No segundo dia, os diretores do BC analisam o cenário e definem a nova Selic.

Meta de inflação

A meta de inflação para 2024, definida pelo CMN, é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Para 2025 e 2026, as metas permanecem em 3%, com a mesma margem de tolerância.

No último Relatório de Inflação, publicado em junho, o Banco Central projetou que o IPCA fechará 2024 em 4%, mas o documento foi divulgado antes da recente alta do dólar e do agravamento da seca. A nova estimativa será divulgada no final de setembro.

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