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Operação Incursões Sararé: Polícia Federal encerra sexta fase com apreensões e prisões em área indígena de Pontes e Lacerda
Ação conjunta das forças de segurança e órgãos federais combate extração ilegal de ouro e crimes ambientais na Terra Indígena Sararé, resultando em prisões, apreensões de armas, ouro e equipamentos.
Por João Ricardo
18 de Outubro de 2024 às 15:01
Na manhã desta sexta-feira (18), foi concluída a sexta fase da Operação Incursões Sararé, realizada na Terra Indígena Sararé, localizada na zona rural de Pontes e Lacerda, Mato Grosso. A operação, que teve início na quarta-feira (16), contou com a participação da Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Força Nacional, IBAMA, FUNAI, Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso (PJC-MT), Grupo Especial de Fronteira (GEFRON) e Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAER).
O principal objetivo da ação foi combater crimes ambientais e atividades ilegais na fronteira, com foco na extração ilegal de ouro e usurpação de bens da União. Durante as atividades, as equipes apreenderam dois veículos, 45 gramas de ouro, quatro antenas de internet via satélite (Starlink), um fuzil calibre 5.56, três escopetas calibre 12, duas pistolas (.380 e .40), além de mil litros de óleo diesel.
Duas pessoas foram presas em flagrante: uma por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, usurpação de bem da União e crime ambiental; e outra por transporte irregular de produto perigoso. Além das prisões, houve a destruição de motores estacionários e a inutilização de onze escavadeiras em locais de difícil remoção ao longo da Terra Indígena.
Com o fim das ações de campo, as investigações continuarão para identificar os financiadores dessas atividades ilegais, incluindo o possível envolvimento de proprietários rurais da região. O objetivo é descapitalizar a organização criminosa responsável pela extração ilegal de ouro, que contribui diretamente para a degradação ambiental e gera impactos negativos tanto no mercado financeiro quanto no meio ambiente local.
O principal objetivo da ação foi combater crimes ambientais e atividades ilegais na fronteira, com foco na extração ilegal de ouro e usurpação de bens da União. Durante as atividades, as equipes apreenderam dois veículos, 45 gramas de ouro, quatro antenas de internet via satélite (Starlink), um fuzil calibre 5.56, três escopetas calibre 12, duas pistolas (.380 e .40), além de mil litros de óleo diesel.
Duas pessoas foram presas em flagrante: uma por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, usurpação de bem da União e crime ambiental; e outra por transporte irregular de produto perigoso. Além das prisões, houve a destruição de motores estacionários e a inutilização de onze escavadeiras em locais de difícil remoção ao longo da Terra Indígena.
Com o fim das ações de campo, as investigações continuarão para identificar os financiadores dessas atividades ilegais, incluindo o possível envolvimento de proprietários rurais da região. O objetivo é descapitalizar a organização criminosa responsável pela extração ilegal de ouro, que contribui diretamente para a degradação ambiental e gera impactos negativos tanto no mercado financeiro quanto no meio ambiente local.