Lucas do Rio Verde adere à campanha global “21 Dias de Ativismo” com foco no combate à violência contra a mulher

A Prefeitura de Lucas do Rio Verde, por meio da Secretaria de Assistência Social e Habitação, deu início à campanha “21 Dias de Ativismo” nesta quinta-feira (21). A iniciativa, de alcance mundial, busca promover o debate e combater a violência contra a mulher, com atividades programadas entre o Dia Nacional da Consciência Negra (20 de novembro) e o Dia Internacional dos Direitos Humanos (10 de dezembro).

Entre os destaques da campanha está o Protocolo de Atendimento à Mulher em Situação de Violência, um documento técnico que orienta os profissionais da rede de atendimento sobre os procedimentos necessários para apoiar as vítimas. “Esse protocolo traz mais clareza às ações e consolida o compromisso do município em oferecer um atendimento qualificado e humanizado às mulheres que enfrentam situações de violência”, explicou a secretária de Assistência Social e Habitação, Gisele Bellotti.

A programação inclui atividades gratuitas e abertas ao público, como apitaços, oficinas, rodas de conversa e palestras. Um dos eventos mais aguardados é a palestra “A evolução histórica dos direitos das mulheres e os fatores que moldaram a luta pela igualdade”, marcada para o dia 25 de novembro, às 19h, no auditório da Prefeitura, com a delegada Janira Laranjeira como palestrante. “Ainda há muito a conquistar, principalmente na conscientização da sociedade e na redução da violência de gênero, que continua sendo, em sua maioria, perpetrada por homens”, ressaltou Karime Souto, presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CMDM).

A campanha em Lucas do Rio Verde conta com o apoio do CMDM, da Rede de Enfrentamento à Violência Contra Mulher e das forças de segurança, reforçando o compromisso coletivo com a causa.

Histórico da campanha

Criada em 1991 por mulheres do Centro de Liderança Global de Mulheres, a campanha homenageia as irmãs Pátria, Minerva e Maria Teresa – “Las Mariposas” –, assassinadas em 1961 por sua resistência ao regime do ditador Rafael Trujillo, na República Dominicana. Desde então, o movimento busca conscientizar e mobilizar a sociedade contra a violência de gênero.

Acesse o protocolo

O Protocolo de Atendimento à Mulher em Situação de Violência está disponível aqui.